Nunca fui pouco

Uma mulher negra sentada, com o joelho esquerdo dobrado, encara a câmera com o queixo levantado. Seu braço esquerdo está apoiado no joelho. Seu cabelo é crespo e curto. Ela veste uma regata branca, com gola alta e uma calça social vermelha. Usa argola e anéis dourados.
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Faz tempo
Que deixei
De ser
O que querem
Que eu seja

Ser eu mesma
Dá trabalho
Mas vale
A recompensa

No final do dia
Quem fui e quem sou
Declara votos de paz
Brindamos
A nossa vitória

Enquanto você
Pontua
As faltas
E os caprichos
Que eu não atendi.

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Mariana Madelinn

Escritora de ficção especulativa, poeta por necessidade, reclamona por opção e uma bi-romântica incurável. | ela/dela