Desperta

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Adormecida
Sinto uma onda
Varrer meu corpo
E inundar os sentidos

Então sou toda
Olhos abertos
Enxergo além
Num tempo outro

Linearidades
Não me limitam
E o sono
Já é um portal
Do indizível.

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Mariana Madelinn

Escritora de ficção especulativa, poeta por necessidade, reclamona por opção e uma bi-romântica incurável. | ela/dela